“Um dos maiores obstáculos capazes de retardar a propagação da Doutrina seria a falta de unidade.”
Allan Kardec. In: Obras Póstumas. 1868
O Movimento de Unificação do Espiritismo no Brasil teve origem com a assinatura do Pacto Áureo em 5 de outubro de 1949 na sede da Federação Espírita Brasileira (então, situada no Rio de Janeiro).
O documento trazia as assinaturas de cada representante das entidades federativas espíritas estaduais propondo a unificação do movimento espírita em território brasileiro, maior diálogo e ações entre as regionais, além de conferir à FEB legitimidade como órgão unificador por meio do Conselho Federativo Nacional (CFN).
Dessa forma, cada estado possui sua federativa espírita com atribuição de organizar e representar as regiões que, por sua vez, congregam representações do movimento espírita nas cidades e municípios.
Em Minas Gerais, a União Espírita Mineira (UEM) por meio do Cofemg (Conselho Federativo Espírita de Minas Gerais) se incumbe de organizar e representar o movimento espírita no estado. No total, são 12 regiões divididas, cada uma delas denominada Conselho Regional Espírita (CRE).
As CREs, por sua vez, são formadas pelas Alianças Municipais Espíritas (AMEs), que são formadas nos municípios onde existam, pelo menos, dois Centros Espíritas. Caso haja apenas um Centro no município e outro na cidade vizinha, ambos também podem formar uma AME.
Dentro de uma mesma cidade, os Centros Espíritas podem constituir um Conselho Espírita Municipal (CEM) que, entre suas atribuições, está a de eleger as AMEs.
Porém, ao considerarmos toda a Organização Federativa Estadual, a célula fundamental do Movimento Espírita em qualquer parte de Minas Gerais e do Brasil é o Centro (ou Casa) Espírita. Cada uma com suas particularidades, histórias, valores, culturas e programas de trabalho e evangelização.
O Centro Espírita, por mais distante, está ligado à Federação Espírita Brasileira através da União Espírita Mineira por seus órgãos unificadores acima mencionados.